sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Via Láctea- Olavo Bilac- Poesia Parnasiana apresentada em sala de aula

Rosa - Olavo Bilac (Interpretação - Marisa Monte)

SEQUÊNCIA DIDÁTICA – LÍNGUA PORTUGUESA
CONTEÚDO: MOVIMENTO LITERÁRIO “ O PARNASIANISMO”
O que o aluno poderá aprender com esta aula:
Compreender as relações entre o texto literário e o contexto histórico, social, político e cultural, valorizando a literatura como patrimônio nacional;
Associar texto literário a estilo e a contexto histórico-cultural da época;
Desenvolver a leitura de poemas parnasianos;
Reconhecer as especificidades de um texto poético/soneto;
Reconhecer a forma gráfica do poema;
Identificar a rima, o ritmo e a musicalidade de um poema;
Reconhecer as características do momento literário em estudo.

DURAÇÃO DAS ATIVIDADES

5 aulas de 50 minutos (aproximadamente)
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Os alunos deverão ter conhecimento de alguns poemas e sonetos

ESTRATÉGIAS E RECURSOS DA AULA
1. A professora pediu para que os alunos pesquisassem sobre o Movimento Literário- Parnasianismo, para ser apresentado oralmente na aula seguinte.
2. No momento previsto os alunos foram citando tudo o que haviam pesquisado sobre o tema, sendo complementado pelo professor.
3. Os alunos foram levados à sala multiuso para apresentação do material no projetor de imagens.

D:\Parnasianismo -1.flv
O material foi apresentado com pausas para explicação e ênfase dada pelo professor.
Em seguida a professora apresentou também em forma de vídeos curtos, os poemas parnasianos.
D:\Rosa - Pixinguinha - Legendado.flv (vídeo em link)
D:\Hino à Bandeira (juvenil) Dourados MS.flv (vídeo)
D:\Língua portuguesa (de Olavo Bilac).flv (vídeo)
Em cada vídeo, a professora fez comentários pertinentes às características visíveis do momento literário em estudo.
*É importante que os alunos percebam que a distribuição espacial de um texto pode constituir um elemento de antecipação de leitura.

4. Foi solicitado aos alunos que procurassem um poema de autoria de um dos poetas parnasianos para posterior leitura na sala de aula e exposição dos poemas em um mural na escola.
5. A professora criou um blog para as turmas (2°s ANOS). O objetivo maior é a interação, inclusão digital e incentivo quanto ao uso das tecnologias como parceiras em sala de aula.
*Com o blog,os alunos podem estudar o material já apresentado pelos professores, postar comentários, escrever textos da autoria deles próprios e acessar links educativos para aprofundar os temas em estudo.

*É importante esclarecer aos alunos que a leitura de um poema necessita de ritmo, musicalidade.
6. Se for possível, as leituras dos alunos poderão ser gravadas para posterior escuta. Ao escutar a sua leitura, o aluno observará o seu ritmo, o tom da sua voz e a musicalidade que deu ao seu poema.
7. Os alunos deverão identificar em cada poema ou soneto, as características da linguagem parnasiana.

RECURSOS COMPLEMENTARES
Alguns sites estão disponíveis na internet com informações sobre literatura, de um modo geral:




AVALIAÇÃO

Ao final das atividades, o professor avaliará se os alunos:
- desenvolveram a leitura de poemas parnasianos;
- reconheceram as especificidades de um texto poético- ritmo, sonoridade;
- reconheceram a forma gráfica do poema/sonetos;
- identificaram as características da linguagem parnasiana.
- interagiram e postaram comentários no blog criado.

Professoras responsáveis pelo planejamento:
Gerlane R. Galvão C. de Medeiros;
Ione Dias de Oliveira.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Resumo das atividades realizadas no Col. PADRÃO.

Pessoal.....as aulas foram maravilhosas....
Planejamos com a professora Luci, duas aulas na turma de reforço ( 6°s ANOS ). Na primeira aula apresentamos a proposta de trabalho para os alunos: histórias em quadrinhos com o uso das tecnologias. Eles adoraram. Começamos a falar da importância das histórias em quadrinhos em nossas vidas. Comentei que havia sido alfabetizada com elas e em casa, pela minha mãe. Os alunos sempre atentos, também falaram que gostavam das revistinhas, muitas delas expostas para visualização de toda a classe. Falamos dos personagens mais antigos até os mais atuais, como é o caso do "BEN 10", personagem preferido pela maioria. Os nossos personagens de trabalho foram os da Turma da Mônica, ressaltando o seu inventor, Maurício de Sousa. Foram usados slides para ilustrar tudo que estava sendo dito e dois vídeos com as histórias da turminha, em links direto na tela. Foi um sucesso. Os olhos das crianças brilharam...e confesso que os meus também. Talvez muitas daquelas crianças nunca antes tinham assistido um gibi em forma de vídeo, pois são oriundas de um setor carente da cidade. Cada um com a sua história de vida, nos foi resumida pela professora e diretora, no momento em que estávamos por lá.
Mas, o que realmente importa é que esses alunos tiveram acesso ao que é de mais atual, em termos de produção de quadrinhos.
Agendamos a aula e fomos mostrar como é dinâmico e fácil produzir historinhas usando a máquina de quadrinhos do Maurício de Sousa, na internet. Cada aluno teve condições de fazer pelo menos um quadrinho, com balões de fala e todos os cenários escolhidos por eles mesmos. O tema que desejaram ,por unanimidade, foi o da copa do mundo. O aprendizado se deu rapidamente, para o meu espanto, pois fiz um só quadrinho na tela maior para que todos pudessem visualizar. Trouxe voluntárias colaboradoras( Ione e Josilene ), cursistas também do eproinfo, para nos auxiliar, no momento da produção. O objetivo era que eles próprios pudessem produzir seus quadrinhos. A nossa ajuda era auxiliar no manuseio com os computadores.
Fica aqui a minha satisfação enquanto eterna professora, de demonstrar que usando as ferramentas tecnológicas, da maneira correta, bem planejada, os "frutos" são rápidos e prazerosos.
Quem desejar, acesse também a máquina de quadrinhos e veja como é fácil ensinar produção textual, em diversas disciplinas, de maneira lúdica e simples.
Abaixo, no blog está o vídeo evidenciando o trabalho realizado.
Um abraço a todos e até a próxima, com a permissão divina.
Gerlane Rocha Galvão Carneiro de Medeiros.
Assessora de Currículo de Língua Portuguesa.
DRE - TOCANTINÓPOLIS.

terça-feira, 15 de junho de 2010

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Objetivando evidenciar o uso das tecnologias existentes na escola, nós, enquanto colaboradoras da educação, resolvemos ajudar quanto ao incentivo de aulas em que os professores pudessem usar as ferramentas tecnológicas em prol de melhorias na qualidade de ensino. "Alimentamos" o blog dos 6°s anos, já existente na Unidade Escolar, Colégio Estadual Padrão, definindo-o para exibição de ações trabalhadas em sala de aula. O resgate do blog contou com a contribuição da multiplicadora Raimunda, responsável pelo núcleo de tecnologias da DRE, a Assessora de Língua Portuguesa Gerlane, responsável pelo programa GESTAR na escola e a supervisora, Neide Aires. Por vários momentos, estivemos na escola para planejar diversas ações relativas às aulas de reforço, com a professora de Língua Portuguesa, Luci, juntamente com a supervisora, a gestora e coordenadora da escola. No planejamento das aulas, contamos também com a colaboração da tutora do curso de multimeios, Ritinha. Trabalharemos com o gênero textual HQ ( histórias em quadrinhos), em sala de aula e aulas práticas no labin, onde cada aluno vai poder criar, usando diversos recursos, suas próprias histórias, incentivando-os ao manuseio dos computadores, de forma lúdica As aulas já foram agendadas e, quando forem executadas, vão fazer parte também desse blog.



Aguardem as evidências!!!!

Gerlane.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

REFLEXÕES SOBRE O HIPERTEXTO!!!


Definição segundo a wikipédia:

Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual agrega-se outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links.
Lina Morgado, em um estudo intitulado "O lugar do hipertexto na aprendizagem: alguns princípios para a sua concepção" faz algumas considerações interessantes sobre as vantagens da aprendizagem através dos sistemas de hipertexto. Entre os autores que abordam o tema, dois lados: autores que o definem como um sistema de aprendizagem em que algum tipo de aprendizagem ocorre da utilização de um sistema de informação e autores que o definem como sistema de ensino, ligado a contextos formais e tarefas orientadas para objetivos.
Partindo da idéia de que o computador mudou nossa maneira de ler e escrever, Luiz Antonio Marcushi faz algumas reflexões sobre o hipertexto como um novo espaço de escrita. O hipertexto, pela sua natureza não seqüencial e não linear, afeta não só a maneira como lemos, possibilitando múltiplas entradas e múltiplas formas de prosseguir, mas também afeta o modo como escrevemos, proporcionando a distribuição da inteligência e cognição. De um lado, diminui a fronteira entre leitor e escritor, tornando-os parte do mesmo processo; do outro, faz com que a escrita seja uma tarefa menos individual para se tornar uma atividade mais coletiva.
Mediante o que foi pesquisado, é perceptível a importância do hipertexto como uma forma eficiente de aprender no mundo virtual. A cada página que abrimos, temos acesso à outras páginas e facilmente vamos lendo sobre pontos ligados ao nosso primeiro item e assim vai, sem fronteiras.
A internet sendo bem utilizada é uma ferramenta crucial nos dias de hoje, facilitando a nossa aprendizagem. É maravilhoso poder “viajar” nas páginas virtuais.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Comentário sobre o vídeo do professor Ladislau...



O vídeo do professor Ladislau nos faz refletir sobre como a aquisição e o bom uso das novas tecnologias influenciam no futuro da educação. Com toda essa gama de tecnologia, as pessoas necessitam diariamente se atualizar, buscar informações, se capacitar sempre. E a escola também precisa se atualizar, pois os alunos, em sua maioria, têm acesso a muita tecnologia. Se pensarmos nesse aluno no futuro, como será o mundo pra ele, temos que repensar no papel do professor, em sua postura e na aula que temos hoje. Não basta só usar o tradicional, pois não vai chamar a atenção do aluno que já vem com um nível de conhecimento informal atualizado.
Também acredito ser pertinente refletirmos sobre um trecho da entrevista do professor Ladislau: “O volume de informações é imenso, resta saber como selecionar quais as informações são significantes”. Sabemos que as informações são muitas e de toda maneira. Precisamos saber filtrar o que for útil e descartar àquelas que não nos vão servir.
Se a escola souber usar o potencial do aluno em prol da aprendizagem, partindo da necessidade que os jovens têm de aprender, de forma inovadora, podemos ter alunos mais motivados e professores alcançando seus objetivos.

Quem sou como professor e aprendiz?



Estamos em um tempo em que o avanço tecnológico está sempre à frente das nossas ideias, das nossas possibilidades. Por mais que você tente se atualizar, a sensação é de que estamos sempre atrasados. Acredito que, a cada semestre, surge algo muito mais novo, mais avançado. Reportando para a educação, para a sala de aula, o que é perceptível são alunos sedentos por uma aprendizagem diferenciada, inovadora e nós, enquanto professores, ainda dando os primeiros passos para a aquisição dessa nova forma de aprender e ensinar. Os alunos dessa nova sociedade não aceitam mais aulas só a giz e quadro, como “nós” aceitávamos. O professor precisa mesmo se atualizar, buscar novos métodos que chamem a atenção desse aluno.
Como formadora de um programa que visa à melhoria de ensino usando metodologias diferentes em sala de aula, sinto-me à vontade para comentar sobre a importância da mudança de postura do professor. Nos encontros presenciais, refletimos muito sobre novos métodos de ensino como forma de atingir o objetivo principal, que é o real aprendizado do aluno. É notável que exista o desejo de inovar, por parte dos professores e esse é o ponto crucial no processo de aceitar o “novo”.
Precisamos não ter resistência e procurar sempre ler muito em relação a tudo, ter uma visão global sobre nossa sociedade, pois o nosso aluno tem mais tempo para ter acesso a TV, vídeo game, internet e tudo o que mais o atraia. Se o professor não tentar andar nesse mesmo ritmo, será impossível haver interação e, consequentemente, ensino e aprendizagem em sala de aula.